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[Dinheiro Vivo] China vai proibir grupos estatais de investir em alguns setores além-fronteiras

China vai proibir grupos estatais de investir em alguns setores além-fronteiras China vai proibir investimentos de grupos estatais em setores que podem incluir indústrias poluentes ou sujeitas a flutuação de preços das matérias primas (energia, minas, imobiliário ou petróleo). REUTERS/David Gray/File Photo Dinheiro Vivo/Lusa 19.01.2017 / 09:15 

Setores proibidos podem incluir indústrias poluentes ou sujeitas a flutuação de preços das matérias primas (energia, minas, imobiliário ou petróleo). A China anunciou que vai proibir, ou escrutinar, os investimentos além-fronteiras realizados pelas empresas do Estado em determinados setores, em mais uma decisão de Pequim visando travar a fuga de capitais e gastos “irracionais”. Segundo o comunicado difundido hoje pelo organismo que tutela os 102 conglomerados diretamente controlados pelo governo central chinês, será elaborada uma lista com os setores em que o investimento passará a ser interdito ou escrutinado. O organismo, conhecido como SASAC (State-owned Assets Supervision and Administration Commission), não detalhou quais os setores que serão abrangidos, nem quando entrarão em vigor as restrições. O jornal oficial em língua inglesa China Daily noticia que a lista pode incluir indústrias poluentes ou vulneráveis à flutuação dos preços mundiais das matérias primas, como os ramos da energia, minas, imobiliário ou petróleo. Citando a vice-presidente do SASAC, Huang Danhua, afirma que o governo irá, no entanto, encorajar os investimentos em setores como a alta velocidade ferroviária, estradas, telecomunicações ou energia nuclear. O ‘boom’ das aquisições no estrangeiro por empresas chinesas tem dificultado os esforços de Pequim em travar a fuga de capitais, que levou à desvalorização da moeda chinesa, o yuan. Em 2016, os investimentos chineses fora do país subiram 44%, para 165 mil milhões de dólares (155 mil milhões de euros), ultrapassando o valor investido por outros países na China – 111 mil milhões de euros. Em Portugal, o país asiático tornou-se, nos últimos anos, um dos principais investidores, comprando participações em áreas da energia, seguros, saúde e banca. Os investidores chineses correspondem também a 74% dos vistos ‘gold’ emitidos desde a criação do programa, em outubro de 2012. No entanto, este mês, o Banco de Portugal escolheu o fundo de investimento Lone Star como o candidato mais bem posicionado para comprar o Novo Banco, em detrimento do China Minsheng Financial Holding, que não apresentou as garantias necessárias dentro de prazo. O ‘boom’ das aquisições no estrangeiro por empresas chinesas tem dificultado os esforços de Pequim em travar a fuga de capitais, que levou à desvalorização da moeda chinesa, o yuan, face ao dólar norte-americano, para o nível mais baixo em quase oito anos. A agência Bloomberg estima que o país asiático tenha registado uma fuga de capitais privados recorde em 2015, estimada em um bilião de dólares (940 mil milhões de euros). Em dezembro passado, as autoridades chinesas advertiram as empresas do país sobre investimentos “irracionais” além-fronteiras e anunciaram recentemente medidas que visam atrair investimento externo. - Veja mais em: https://www.dinheirovivo.pt/economia/china-vai-proibir-grupos-estatais-investir-alguns-setores-alem-fronteiras/#sthash.sG8lFSOo.dpuf

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