[LNEG] Investigadores resgatam fósseis com 120.000 anos na Costa Alentejana
Os últimos invernos têm sido nefastos para os fósseis de pegadas de animais encontrados na costa alentejana, entre Porto Covo e Vila Nova de Milfontes, concelhos de Sines e Odemira, respetivamente.
Trata-se de um raro e importante registo de pegadas de mamíferos, que inclui alguns dos últimos vestígios da presença de elefantes na Europa continental, e que datam desde há mais de 125.000 anos até à última glaciação, que extinguiu muitos grandes mamíferos, com parentes hoje apenas presentes na Ásia e em África.
“Da mesma forma que o mar tem contribuído decisivamente para novos achados, destruindo as arribas plistocénicas, a sua acção erosiva incessante reduz, em pouco anos, grandes rochedos areníticos com fósseis a areia, se não for tomada nenhuma medida de proteção deste património” refere Carlos Neto de Carvalho, paleontólogo e coordenador científico do Geopark Naturtejo – Geoparque Mundial da UNESCO, responsável pela descoberta e estudo deste registo paleontológico único em Portugal.
Trata-se de um raro e importante registo de pegadas de mamíferos, que inclui alguns dos últimos vestígios da presença de elefantes na Europa continental, e que datam desde há mais de 125.000 anos até à última glaciação, que extinguiu muitos grandes mamíferos, com parentes hoje apenas presentes na Ásia e em África.
“Da mesma forma que o mar tem contribuído decisivamente para novos achados, destruindo as arribas plistocénicas, a sua acção erosiva incessante reduz, em pouco anos, grandes rochedos areníticos com fósseis a areia, se não for tomada nenhuma medida de proteção deste património” refere Carlos Neto de Carvalho, paleontólogo e coordenador científico do Geopark Naturtejo – Geoparque Mundial da UNESCO, responsável pela descoberta e estudo deste registo paleontológico único em Portugal.
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